segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Sete motivos para fazer propaganda

      1 -  Desenvolver o brand equity
Os especialistas em brand equity (o valor agregado resultante da transformação de um produto numa marca) afirmam que a marca deve ser considerada o maior patrimônio da empresa. Não são apenas as máquinas, as instalações e a tecnologia que determinam o valor de uma empresa, mas, principalmente, o que ela representa no mercado e seu potencial de lucro e expansão. A marca é que determina este valor. Após definido o posicionamento e a imagem da marca, a propaganda estabeleceria um elo de comunicação com os consumidores, favorecendo a valorização da marca, ou, o aumento de seu brand equity. 

Comunicando benefícios funcionais e, sobretudo, criando benefícios emocionais para uma marca, a propaganda ajuda a construir lealdade a esta. Consumidores leais são menos sensíveis a preços, crises econômicas e a propagandas dos concorrentes. 

Quando um investimento em publicidade estimula a demanda de um produto, os custos fixos por unidade produzida são reduzidos. Deste modo, criando esta economia de escala, há a criação de maiores lucros por unidade. Além disto, na medida em que a propaganda favorece a ampliação da lealdade à marca, ela ajuda a reduzir a sensibilidade aos preços desta mesma marca, desenvolvendo elasticidade de demanda. Quando os consumidores tornam-se menos sensíveis aos preços, as empresas podem aumentá-los, aumentando suas margens de lucro.

A propaganda pode desempenhar um efeito estabilizante para uma marca em períodos de queda da atividade econômica. Há pesquisas norte-americanas que afirmam que empresas que mantém a atividade de propaganda durante um período de recessão obtém uma melhor performance no período pós-crise (no DAM localizamos algumas pesquisas). Além disso, uma marca pode objetivar ampliar o market share ou o share of mind em períodos de recessão, ampliando o share of voice em relação à concorrência.

Pesquisas no mercado norte-americano apontam que em média 65% das vendas de uma empresa derivam de seus atuais consumidores. Além disso, 91% dos consumidores insatisfeitos nunca mais irão comprar na mesma empresa. A satisfação do consumidor deriva de uma favorável experiência pós-compra.
Assim sendo, o investimento em propaganda pode determinar a satisfação do consumidor criando a expectativa apropriada para o desempenho de uma marca, ou auxiliando um consumidor que já comprou a marca a sentir-se mais seguro e satisfeito por sua decisão. Evidentemente esta insegurança do consumidor é diretamente proporcional ao grau de envolvimento no processo de compra, ao preço do produto comprado e ao nível dos produtos dos concorrentes (não comprados). Quando o consumidor vê o produto comprado ser anunciado, o nível de insegurança pode ser reduzido, aumentando seu grau de satisfação. 

A propaganda pode ampliar o nível de conscientização de produtos em lançamento.
Ampliar o período de sobrevida de um produto em maturação ou reativar produtos em declínio, quando lucrativo.
Facilitar o processo de relançamento e reposicionamento de produtos. 


Segundo Al Ries, o consumidor norte-americano médio, adulto, conhece o significado de 50 mil palavras. Existem, no entanto, mais de 1 milhão de marcas registradas! Assim, até que a ciência descubra como substituir a massa cinzenta humana por chips de computador, as marcas deverão estar posicionadas possuindo apenas uma palavra como segurança no caso da Volvo, dirigir no caso da BMW, ou então a cerveja dos amigos, dentre outros.
A propaganda, segundo Al Ries, seria uma forma de manter viva a marca e o nome que ela deve possuir na mente do consumidor. O papel da propaganda seria o de condicionar quais marcas um consumidor iria pensar ou lembrar.  

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